13/12/2023 às 19h30min - Atualizada em 14/12/2023 às 00h00min

Mundial da Juventude 2023 entra na reta final em Búzios (RJ)

Regatas decisivas do evento da nova geração serão realizadas nos próximos dois dias

Flavio Perez Guimarães
https://onboardsports.pressroom.com.br/432700c017/mundial-da-juventude-2023-entra-na-reta-final-em-buzios-rj.html
Heusi Action | CBVela

A 52ª edição do Mundial da Juventude se aproxima da sua reta final em Búzios (RJ) e os próximos dois dias de regatas definirão os campeões de 2023 do maior evento para a nova geração do planeta. E a previsão para as provas finais de quinta-feira (14) e sexta-feira (15) é de vento forte na direção leste, bastante característico desta região.

Os mais de 400 atletas de 19 anos das 62 nações participantes atingiram a metade do campeonato nesta quarta-feira (13), com regatas disputadas com vento mais fraco pela manhã e um pouco mais intenso na tarde. O sol forte prevaleceu durante todo o dia nas raias de Manguinhos, Branca e Feia.

As brasileiras Joana Gonçalves e Gabriela Vassel abriram 11 pontos de vantagem para as adversárias mais próximas da tabela na classe 420 feminina. As israelenses Maayan Shemesh e Emilie Louviot somam 20 pontos perdidos, contra 9 da dupla do país sede. Restam mais três regatas para o fim do campeonato na categoria.

As atletas são treinadas por Rodrigo Amado, medalhista da Juventude em Marathon, Grécia, em 1994, e experiente coach na base e no profissional da vela. Segundo ele, as velejadoras Joana e Gabriela demonstram maturidade na água e ambas são competitivas desde o Optimist.

''Elas entraram nesse ritmo de competição do mais alto nível bem cedo, então o Mundial da Juventude é a continuação de um processo. É uma honra passar um pouco da minha experiência para esses atletas''.

''Entramos na reta final e a previsão é de ventar muito mais forte do que foi hoje. Agora muda, pois tem que ir com mais cuidado para evitar grandes erros em manobras e problemas maiores'', contou Rodrigo Amado, que ao lado de Leonardo dos Santos foi prata na Laser II na edição de 1994 do Youth Worlds.

Na 420 Open, Lucas Freitas e Victoria Back estão em quarto lugar, apenas 2 pontos atrás dos espanhóis Miguel Angel Hernandez e Alejandro Martin, que estão em segundo. Os italianos Quan Cardi e Mattia Tognocchi lideram. A classe 420 terá ao todo nove regatas e faltam três.

Já na Nacra 15, Alex Kuhl e Alexia Buuck voltaram para oitavo após um dia irregular na raia de Búzios (RJ). A tabela mudou e agora os espanhóis Daniel Garcia de la Casa e Nora Garcia de la Casa passam para segundo com os norte-americanos Cody Roe e Brooke Mertz em primeiro.

Na classe 29er, os catarinenses Guilherme Menezes e Fernando Menezes voltaram a se aproximar da zona da medalha. Em quarto lugar na tabela após nove provas, os dois têm reais chances de chegar na regata final lutando pelo bronze ou quem sabe a prata. Os primeiros disparados são os franceses Karl Devaux e Hugo Revil, seguidos pelo barco da Grã-Bretanha. 

''Foi um dia mais seguro do que ontem, mesmo com uma condição difícil. O vento variou muito de intensidade. Pulamos para quarto na classificação e vamos com tudo para as primeiras posições amanhã e buscar esse pódio'', explicou Guilherme Menezes.

Na 29er feminina, as polonesas Ewa Lewandowska e Julia Maria Zmudzinska continuam em primeiro e as brasileiras Clara Meyer Cardoso e Lívia Valduga Nogueira estão na 21ª posição.

Na ILCA 6, Felipe Fraquelli voltou a subir e agora está em 12º e mais próximo do objetivo que é terminar na parte de cima da tabela.  A ponta agora é do italiano Mattia Cesana, que passou o holandês Hidde Scharaffordt. No feminino, Valentina Roma foi para a 21ª e a italiana Emma Mattivi está ganhando por enquanto.

A classe Fórmula Kite vê o domínio do melhor do mundo Max Maeder, de Singapura, com 100% de aproveitamento em oito regatas. O brasileiro Lucas Fonseca fechou o dia em quinto lugar. Na versão feminina da nova classe olímpica, a turca Derin Atakan lidera. A classe não tem atleta brasileira.

Na IQFoil feminina, a brasileira Sofia Rocha manteve o 17º lugar após nove regatas disputadas na raia de Manguinhos. A ponta é da italiana Carola Colasanto. Na versão masculina, sem brasileiros, o melhor do dia foi o polonês Stanisław Trepczynski.

A Energisa é a patrocinadora oficial da Equipe Brasileira de Vela Jovem na disputa do Mundial da Juventude de Búzios 2023 por meio da Secretaria de Esporte e Lazer - Governo do Estado do Rio de Janeiro.

A marca francesa de dermocosméticos Avène é patrocinadora da CBVela - Confederação Brasileira de Vela. O acordo passa a valer a partir do mês de dezembro de 2023 e terá duração de 13 meses.

Resultados gerais aqui -- https://worldsailingywc.org/notice-board/

Resultados da Equipe Brasileira de Vela Jovem

420 feminino: Joana Gonçalves e Gabriela Vassel - 1ª
420 Open: Lucas Freitas e Victoria Back - 3º
29er masculino: Guilherme Menezes e Fernando Menezes - 4º
Kitesurf masculino: Lucas Fonseca - 5º
Nacra 15: Alex Kuhl e Alexia Buuck - 8º
ILCA 6 masculino: Felipe Fraquelli - 12º
ILCA 6 feminino: Valentina Roma - 21ª
29er feminino: Clara Meyer Cardoso e Lívia Valduga Nogueira - 19ª
iQFoil feminino: Sofia Rocha - 17ª

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ). 

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.


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